por em 13 de agosto de 2012

Reconstrução de Mamas

CIRURGIA PLASTICA RECONSTRUÇÃO DE MAMA,

RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA – DR. GIOVANNI ANDRÉ PIRES VIANA – CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

Câncer de Mama

O câncer de mama é o tumor maligno proveniente do tecido mamário, podendo ser originário dos ductos (carcinoma ductal) ou dos lóbulos (carcinoma lobular) das glândulas mamárias. No mundo, é o câncer com maior incidência (10,4%), depois dos tumores malignos de pele, e é a quinta causa mais comum de óbito por câncer. O tratamento inclui cirurgia, medicamentos (terapia hormonal e quimioterapia) e radioterapia.

Alguns tumores são sensíveis a hormônio estrogênio e/ou progesterona, e têm melhor prognóstico, pois podem ser tratados concomitantemente com a inibição da ação desses hormônios, com um medicamento denominado tamoxifeno.

Reconstrução Mama- Cirurgia Plástica de Reconstrução Mamária

Dr. Giovanni André Pires Viana relata que existem muitas decisões e escolhas envolvidas no processo de reconstrução mamária, mas talvez a questão mais importante seja: A reconstrução de mama é para mim? Segundo Dr. Giovanni André, para milhares de mulheres que sobreviveram ao câncer a resposta é sim. Nem toda a mulher que realizou uma mastectomia ou quadrantectomia ou ainda outra cirurgia para tratamento de câncer de mama sente a necessidade de realizar a cirurgia plástica para reconstruir a mama, mas para muitas essa é uma importante parte da recuperação. Atualmente, existem muitas opções de reconstrução de mama, portanto, quanto mais você souber sobre como poderá ser realizada sua reconstrução, melhor decisão você poderá tomar. As cirurgias plásticas que visam a reconstrução das mamas são chamadas de mamaplastias reconstrutoras. Elas podem ser imediatas, ou seja, na mesma cirurgia em que se faz o tratamento do câncer ou tardias, isto é, algumas semanas ou meses depois deste.

Antes da cirurgia plástica, cada paciente é avaliada sobre seu histórico de quimioterapia ou radioterapia, uso de tamoxifeno, presença de cirurgias abdominais anteriores, espessura do tecido adiposo do abdômen, técnica utilizada para mastectomia (com ou sem retirada do músculo peitoral maior ou esvaziamento axilar), características locais da pele e sua elasticidade, entre outros.

RECONSTRUÇÃO DE MAMA NO TRATAMENTO CONSERVADOR DO CÂNCER DE MAMA
O tratamento conservador do câncer de mama difere do tratamento radical (mastectomia) no que diz respeito a manutenção do tecido mamário, com isto, ganha-se em qualidade de vida e de reconstrução. Porém sua indicação dependerá da possibilidade de se realizar um tratamento adequado do ponto de vista do tratamento do câncer e isto quem irá decidir será o mastologista. Esta modalidade inclui desde uma biópsia da lesão até uma quadrantectomia. Podendo também sua cirurgia plástica de reconstrução variar de técnicas simples até técnicas mais complexas como no tratamento radical do câncer (mastectomia). Deve-se lembrar que a melhor forma de tratamento é aquele planejado. Assim, sempre que se planejar uma ressecção oncológica de uma lesão mamária, deve-se ter em mente uma reparação adequada. A reconstrução mamária é hoje considerada parte do tratamento do câncer de mama. Consegue-se desta forma além de um melhor resultado estético, uma melhor resposta emocional da paciente.

Técnicas cirúrgicas

De acordo com o Dr. Giovanni André Pires Viana, as técnicas de cirurgia plástica para reconstrução da mama variam e dependem fundamentalmente da quantidade de tecido removido e de sua localização. As mais utilizadas são aquelas que fazem uso dos própios tecidos da mama que através de seu reposicionamento preenchem os espaços vazios causados pela retirada do câncer, são os chamados retalhos locais associados ou não a mamoplastia (frequentemente para se ter uma boa simetria entre as duas mamas, recomenda-se realizar a mamoplastia da mama contralateral, obtendo assim um melhor resultado cosmético das mamas). Nos casos de ressecções maiores (por exemplo, algumas quadrantectomias), não se tendo tecido suficiente na própria mama para se realizar a reconstrução, lança-se mão da utilização de retalhos à distância ou da utlização de implantes mamários (mais detalhes no item a seguir, reconstrução de mama pós mastectomia). Nestes casos, apesar de ser ainda chamados de tratamento conservador do câncer de mama, utilizamos as técnicas empregadas nas mastectomias, pois com elas alcançamos melhores resultados cosméticos da mama reconstruída.

CIRURGIA PLASTICA DE RECONSTRUÇÃO DE MAMA PÓS MASTECTOMIA ESCOLHENDO A RECONSTRUÇÃO DE MAMA

Lembre-se, a equipe médica pode te dar recomendações e a família pode contar o que pensa, mas apenas você poderá tomar a decisão do que é certo para você. Atualmente a maioria das mulheres que realizaram mastectomia são boas candidatas à reconstrução mamária. Após a mastectomia muitas mulheres sentem uma falta de um todo ou a perda da feminilidade ou outras simplesmente não querem a sensação ou a preocupação de se utilizar uma prótese de mama externa. Independentemente da razão da reconstrução, a decisão de toda mulher é diferente e deve ser dela, baseada nas suas necessidades, desejos e expectativas.

A Individualidade de cada Caso

Não existe uma fórmula matemática para se determinar qual técnica será utilizada, pois a escolha da técnica de reconstrução de mama é um conjunto que envolve as técnicas que o cirurgião considera serem possíveis para aquele caso, juntamente com a conversa com a paciente, que dirá o que deseja. Pode ser que uma paciente tenha uma possibilidade de ser submetida ao TRAM, mas queira realizar uma cirurgia menos invasiva e mais simples, mesmo que o resultado estético seja um pouco inferior.

OPÇÕES DE CIRURGIA PLASTICA DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA

A primeira decisão a tomar é se a reconstrução deverá ser realizada no mesmo ato cirúrgico da mastectomia, reconstrução imediata, ou se deverá ser postergada e realizada meses ou até mesmo anos após a mastectomia, reconstrução tardia. Você, o cirurgião plástico e o mastologista poderão decidir juntos a melhor opção. O tipo de reconstrução mamária para você dependerá da sua situação médica, das formas da sua mama, do seu estilo de vida e de seus objetivos. A reconstrução pode ser realizada usando diversos métodos, pode-se utilizar os tecidos do corpo da própria paciente, utilizar implantes mamários e utilizar uma combinação dos dois métodos. Independentemente do método escolhido as cirurgias subseqüentes deverão ser realizadas a fim de se conseguir uma melhor simetria além da reconstrução do complexo aréolo mamilar.

CIRURGIA PLASTICA DE RECONSTRUÇÃO DE MAMA COM TECIDOS PRÓPRIOS

A reconstrução com retalhos pode ser realizada com os tecidos da região do dorso ou do abdômen (o retalho é um tecido que é retirado de uma região do corpo e levada a outra permanecendo preso ao seu lugar original por um tecido chamado pedículo e que por ele chega a vascularização necessária para que este tecido mudado de lugar não morra). O retalho é levado à região mamária através de um túnel abaixo da pele, mantendo-se o suprimento sanguíneo do tecido na sua origem, é chamado de retalho pediculado. Enquanto esta técnica proporciona resultados bastante razoáveis, ela requer regiões doadoras dos tecidos com tecido gorduroso mais farto, cirurgias longas, deixa maiores cicatrizes e como todo procedimento cirúrgico, nem sempre têm sucesso. Além disso, requer internação mais prolongada e um tempo de recuperação maior. Entretanto a cirurgia plastica com retalhos têm a grande vantagem de repor tecidos no tórax que podem ter sido retirados ou danificados (como a radioterapia) e neste caso, não poderiam ser utilizados para reconstruir com expansores de tecidos. A cirurgia plástica de reconstrução mamária com retalhos é mais comumente realizada utilizando dois métodos: – Retalho do músculo grande dorsal, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo grande dorsal são levados através de um túnel da região dorsal até a região da mama; – Retalho TRAM, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo reto abdominal (um ou os dois) são levados através de um túnel até a região da mama.

RETALHO DO MÚSCULO GRANDE DORSAL

Uma ilha de pele e músculo (m. grande dorsal) é retirado da área doadoras da região dorsal. O tecido é tunelizado até a região da mastectomia e usado então para criar uma “nova mama”. Um implante também pode ser utilizado nestes casos quando o tecido não for suficiente para criar a “nova mama”. Como este retalho é menor e mais fino que a o retalho do TRAM, geralmente é utilizado para reconstruir mamas pequenas, mesmo que se utilize um implante associado. Este procedimento geralmente leva de 3 a 5 horas de cirurgia e o paciente permanece no hospital de 2 a 3 dias. O retorno à maioria das atividades ocorre em torno de 2 a 3 semanas. Pode ocorrer perda temporário ou definitiva da força muscular e dificuldade com a movimentação do dorso e ombro. A cirurgia resulta em uma cicatriz no dorso horizontal que pode ser escondida pelo sutiã ou roupa de banho, além de outras cicatrizes na mama reconstruída.

RETALHO TRAM

Neste procedimento o cirurgião remove os tecidos da parte inferior do abdômen (pele, tecido subcutâneo e músculo reto-abdominal), situada entre a cicatriz umbilical e a parte superior do pubis e os leva através de um túnel até a região da mama a ser reconstruída. Nesta cirurgia a paciente precisa ter algum tipo de sobra de pele no abdômen, caso contrário não é possível realizar. É uma cirurgia que além de reconstruir a mama melhora a aparência do abdômen. No entanto, pode haver fraqueza muscular abdominal devido a retirada do músculo. É uma cirurgia que leva de 4 a 6 horas, geralmente requer de 2 a 3 dias de internação hospitalar, e a recuperação é de 3 a 4 semanas para a maioria das atividades. As cicatrizes resultantes serão na mama reconstruída e no abdômen inferior (cicatriz horizontal e ao redor da cicatriz umbilical).

CIRURGIA PLASTICA DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA COM IMPLANTES DE MAMA

Estas técnicas são utilizadas quando não se pode ou não se deve utilizar por qualquer razão uma das técnicas anteriores com retalhos musculares.

Técnica com Expansores de tecidos

Um dos métodos de reconstrução mamária utiliza o expansor de tecidos e o implante mamário propriamante dito. É utilizada quando não se têm pele suficiente para se colocar um implante abaixo e se obter um formato adequado da mama. O expansor de tecidos é um tipo de implante temporário semelhante a um balão com um tipo especial de válvula que a paciente usa. Ele é colocado vazio, geralmente abaixo da pele e do músculo da parede torácica e gradualmente inflado através da válvula com soro fisiológico. Este tipo de reconstrução têm duas partes:
– A expansão do tecido: durante a mastectomia ou depois, coloca-se o expansor. Após alguns dias incia-se a expansão com soro fisiológico através de uma pequena punção com uma agulha fina na válvula colocada. Com isso, a pele vai expandindo (como a pele do abdômen durante a gravidez) até alcançar um tamanho semelhante a mama que se deseja reproduzir. Estas expansões costumam ser semanais. Ao final de algumas semanas têm-se criado um envelope que servirá para a colocação do implante definitivo. É um procedimento que leva de 1 a 2 horas para ser realizado e permite que a paciente retorne as atividades normais em duas a três semanas.
– A colocação do implante definitivo: após a remoção do expansor de tecidos é colocado o implante definitivo que poderá variar de tamanho e forma em função da expansão alcançada e da forma desejada, sendo geralmente de silicone gel de alta coesividade. É uma cirurgia que leva em torno de 1 a 2 horas, geralmente realizada sob anestesia peridural com sedação e requer uma breve estada hospitalar (cerca de 1 dia). O retorno às atividades normais ocorre em duas a três semanas.

Técnica sem Expansores de tecidos

Neste caso realiza-se já na primeira cirurgia a colocação do implante definitivo no local desejado. Esta técnica esta restrita aos casos de mastectomia em que não é retirada grande quantidade de pele, desta forma o envelope cutâneo é suficiente para se colocar o implante e se dar uma boa forma a mama reconstruída. É geralmente realizado no mesmo ato cirúrgico do tratamento do câncer.

ETAPAS FINAIS

Após a etapa de reconstrução da mama segue-se as etapas de refinamento que consistem na simetrização das mamas e a reconstrução do complexo aréolo mamilar.

Simetrização
Nesta nova cirurgia busca-se melhorar ainda mais o contorno da mama reconstruída e torná-la mais parecida com a mama contra lateral. Geralmente são procedimentos que exigem uma breve estada no hospital e de repouso pós operatório, podendo retornar as atividades normais em duas a três semanas.

Reconstrução do complexo aréolo mamilar

Esta última etapa cirúrgica reconstrói o complexo aréolo mamilar (CAM) e com isso faz com que as mamas fiquem ainda mais parecidas. A sua reconstrução é realizada sob anestesia local e não requer afastamento das atividades normais. Geralmente o mamilo é reconstruído com a pele do próprio local e a aréola com enxerto de pele da região inguinal. Apesar do resultado da reconstrução ser bom, quando a realizamos não se restabelece a sensibilidade da aréola nem do mamilo.

Agende uma consulta para Cirurgia Plástica de Reconstrução de Mama com Dr. Giovanni André Pires Viana

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