por em 13 de agosto de 2012

Prótese de Silicone

Prótese de Silicone nos Seios – Prótese de Silicone nas mamas – Cirurgia Plástica de Implantes Mamários – Cirurgia Plástica de Prótese de mamas – Mamoplastia de aumento – Dr. Giovanni André Pires Viana

A cirurgia plástica de colocação de prótese de mamas pode melhorar a auto-estima e enaltecer aspectos relacionados à feminilidade das pacientes. Afinal, as mulheres não devem se sentir envergonhadas ao vestir um maiô, biquini ou determinados tipos de roupa. Pacientes incomodadas pelo tamanho reduzido das suas mamas, cuja perda de peso e/ou a gravidez alterou a forma e tamanho das mamas, ou aquelas portadoras de assimetrias podem ser beneficiadas por esta cirurgia plástica. Além disso, a reconstrução mamária utilizando implantes pode ser executada com excelentes resultados.

O que é o Silicone?

O Silicone ou dimetilpolisiloxano, é um derivado do silício, um elemento semelhante ao metal que, quando combina-se com o oxigênio, forma a sílica, como é, por exemplo, o Quartzo. A sílica, quando aquecida e misturada ao carbono em alta temperatura, transforma-se em silício. Um processamento adicional converte o silício em um polímero, chamado de Silicone. No ramo médico, o silicone é utilizado em uma variedade de produtos, como: sondas, catéteres, ponteiras para agulha de perfuração e marca-passos. No campo de cirurgias de tecido mole, os implantes são usados em correções do contorno corporal.

Trata-se de uma substância considerada inorgânica e, por esse motivo, tem altíssima durabilidade. É inodoro, insípido, incolor e é resistente à decomposição pelo calor, água ou outros agentes oxidantes.

Está disponível em forma líquida, em gel ou em consistência característica de uma borracha, conhecido também por elastômero de silicone. Na prática médica, o Silicone é um dos materiais mais inertes (não-reativos) dentre os que são utilizados.

História da Evolução do Silicone na Cirurgia Plástica

 

Desde o final do século XIX, a medicina vem utilizando métodos para aumentar o volume, melhorar o contorno e modificar o tato das mamas femininas. Em 1895, o cirurgião Vincenz Czerny realizou a primeira cirurgia plástica de aumento de volume das mamas, utilizando o tecido adiposo (gordura) da própria paciente (lipoma lombar).

Em 1889, o cirurgião Robert Gersuny fez injeções de parafina nas mamas, com resultados desastrosos. A partir da primeira metade do século XX, os cirurgiões utilizaram diversos materiais para realizar a cirurgia plástica de aumento das mamas – marfim, bolas de vidro, borracha, cartilagem bovina, lã, polietileno, entre outros.

Em meados do século XX, Morton I. Berson, em 1945 e Jacques Maliniac em 1950, realizaram a cirurgia plástica de aumento das mamas através de uso de retalho da parede torácica. Ainda entre os anos 50 e 60, vários cirurgiões plásticos utilizaram preenchedores sintéticos para realizar o aumento das mamas, incluindo o uso de silicone liquido, o que levou ao desenvolvimento de granulomas e conseqüente endurecimento das mamas, sendo necessário a realização de mastectomias para tratar estas pacientes.

A Protese de Silicone utilizada pelo Dr. Giovanni André Pires Viana é de altíssima qualidade, da marca Silimed® e foi considerada, recentemente, pelo Comitê Europeu de Prótese de Silicone, a melhor Prótese de Silicone do mundo.

 

Prótese Silicone – Implante de Silicone – Mamoplastia de Aumento

Várias partes do corpo podem se beneficiar com o Implante de Silicone, quais sejam, as mamas (Mamoplastia de Aumento – Implante de Silicone nos Seios), os glúteos (Gluteoplastia), o queixo (Mentoplastia com Protese de Silicone Sólida) e as panturrilhas (Implantes de Silicone de Panturrilhas).

Porém, a Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone nas mamas (Mamoplastia de Aumento) tem ganhado destaque dentre estas, tornando-se uma das Cirurgias Plásticas mais procuradas e realizadas nos últimos anos no Brasil.

Com a Prótese de Silicone, pacientes que não estão satisfeitas com suas mamas, sendo no tamanho, formato ou como elas se projetam, podem rapidamente resolver seu problema e melhorar sua auto-estima. O objetivo da Cirurgia Plástica de Prótese  de Silicone é melhorar a forma e volume das mamas, remodelando-as para que adquiram um aspecto atraente, firme e proporcional.

A cirurgia plástica de Prótese de Silicone nas Mamas tem se tornado menos invasiva, mais rápida e eficaz quando se trata de criar mamas joviais e com um lindo e sensual perfil.

Qual a diferença entre Protese e Implante?

Em termos gerais, a Prótese é um objeto usado para substituição de um membro, na sua totalidade ou em parte, por uma peça artificial, quando ocorre a extração ou amputação do mesmo. Por exemplo: uma pessoa sofre um trauma que acarreta perda de uma de suas mãos. Uma das alternativas é utilizar uma prótese de mão, feita de material sintético que pode ter, inclusive, movimentos estimulados pelos músculos que restaram no coto da amputação. Dessa forma, uma Prótese de Maõ, seria na realidade, um material sintético que seria semelhante à outra maõ e teria função de cobrir a seqüela de um trauma.

Por outro lado, o Implante é o objeto acrescentado ou introduzido em alguma região do corpo. No caso do Implante de Silicone nas Mamas, por exemplo, o que se acrescenta é o volume, pois a mama já existe, obtendo então somente um volume maior.

Portanto, o termo correto a ser usado quando tratamos da Cirurgia Plástica de Mamoplastia de Aumento é: Implante de Silicone e não Prótese de Silicone. Porém o uso do termo ‘Protese de Silicone’ para se referir à Cirurgia de Mamoplastia de Aumento ou de Implantes de Silicone se popularizou. Atualmente, principalmente pessoas da área médica utilizam o termo Implante de Silicone para se referir a cirurgia de silicone.

 

Quando está indicada a Cirurgia Plástica de Protese Silicone nos Seios?

A Cirurgia de Prótese de Silicone já pode ser realizada a partir dos 15 anos de idade. A exceção a isto fica para os casos quando a primeira menstruação não ocorre até a presente idade, devendo então a Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone ser adiada para depois da ocorrência da menstruação, pois é com a menstruação que se completa a maturidade das mamas. E desde que os responsáveis legais pela menor, não se oponham a cirurgia. Importante ressaltar também que para mulheres com aréolas muito baixas ou com flacidez importante nas mamas, a indicação seria uma proposta um pouco diferente, ou seja, não somente a colocação da prótese, mas retirar o excesso de pele existente, denominada de Mastopexia associada a colocação de Prótese de Silicone.

Pacientes portadoras de amastia (ausência congênita das mamas), hipomastia (pouca mama ou mamas muito pequenas), assimetria (desigualdade entre as mamas), flacidez de mamas, mamas tuberosas, mamas caídas,  mamas com formas inestéticas e com outras imperfeições podem se beneficiar com a Cirurgia Plástica para a inclusão de Prótese de Silicone.

Tanto nos casos de amastia quanto de hipomastia, o tratamento é realizado com Implantes de Silicone com o mesmo volume, bem como na maioria dos casos de flacidez.

Já nos casos severos de assimetria mamária mais acentuada, o tratamento deverá ser feito com Próteses de Silicone, muitas vezes com tamanhos diferentes para diminuir a desigualdade das mamas. Como alternativa a este tratamento, realizamos a Cirurgia de Mastopexia (correção mamária através da retirada do excesso de pele), retirando mais volume do lado maior para diminuir a desigualdade das mamas, podendo assim, colocar Próteses de Silicone do mesmo tamanho, diminuindo a assimetria existente.

Mais recentemente, algumas pacientes que desejam reduzir e levantar as mamas, através da mamoplastia redutora, têm optado por colocar silicone para ter dois efeitos principais: mamas firmes e com colo. Hoje em dia, a procura por mamoplastia redutora com prótese de silicone tem sido de, aproximadamente, 25% das pacientes que procuram para reduzir os seios. Quem deseja uma mudança maior no volume e o resultado de seios pequenos opta por não utilizar o silicone. Quando a prótese de silicone é associada à mamoplastia de redução das mamas, o volume final das mamas pode ter apenas uma pequena alteração, para mais ou para menos, porque os implantes de silicone podem ter um peso e volume aproximado do tecido que é retirado nesta cirurgia. Mamas submetidas à redução sem silicone são menos firmes, a projeção do pólo superior é menor, porém têm a vantagem de não necessitarem de outra intervenção cirúrgica (para trocar os implantes, por exemplo).

Consulte Dr. Giovanni André Pires Viana em sua Clínica de Cirurgia Plástica em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para obter uma melhor avaliação do seu caso.

 

Antes da Cirurgia Plástica de Prótese de Mama

Classificação dos Implantes Mamários de Silicone (Prótese de Silicone)

Os Implantes Mamários de Silicone foram desenvolvidos com a finalidade de aumento do volume, correção ou reconstrução das mamas. Existem diversos tipos de implantes mamários com determinadas características direcionadas a atender as diferentes necessidades de cada cirurgião. As próteses (Implantes Mamários) utilizadas pelo Dr. Giovanni André Pires Viana são constituídas por membrana fina de elastômero de silicone e preenchidas por gel de silicone de alta coesividade e com revestimento externo de espuma de poliuretano, da marca Silimed®.

Os Implantes de Silicone são classificados de acordo com o tipo de superfície, perfil e formato.

São três os tipos de superfícies que os Implantes de Silicone podem apresentar:

  • superfície lisa: não são utilizados pelo Dr. Giovanni André Pires Viana
  • superfície texturizada: os Implantes de Silicone com superfície texturizada são tecnicamente mais fáceis de serem introduzidos, mas eles dão como resultado uma mama mais móvel, podendo pesar sobre a mama, aumentando a chance de ptose (queda) das mamas;
  • superfície revestida com espuma de poliuretano: os Implantes de Silicone de superfície revestida com espuma de poliuretano são tecnicamente mais difíceis de serem colocadas e aderem bastante aos tecidos vizinhos. Não pesam sobre as mamas depois de serem colocadas, não causando, assim, ptose mamária e possuem as menores taxas de contratura capsular, sendo assim, as consideramos mais seguras.

Em relação ao tipos de perfil:

  • baixo: geralmente é utilizado na Cirurgia de Reconstrução de Mamas, tendo em média o volume utilizado entre 500 e 800 mL, uma vez que, na Cirurgia de Reconstrução de Mama se necessita recompor o volume completo de uma mama;
  • alto: é perfil o mais utilizado pelo Dr. Giovanni André Pires Viana, sendo o mais recomendado por ter os melhores resultados e os mais previsíveis;
  • natural ou anatômico: não utilizamos este tipo de implante;
  • natural ou anatômico extra-projeção: é um perfil utilizado com pouca frequência, ficando reservado a pacientes muito magras e que necessitam de pouco volume;

Quanto aos formatos, os implantes podem ser classificados em :

  • redondo: é o formato de Prótese mais utilizado. Serve para melhorar o aspecto das mamas em todas as direções, inclusive no pólo superior, dando colo as mesmas;
  • natural ou anatômico: também conhecido como ‘Protese em gota’.

 

O que é a coesividade do Silicone em Gel?

A coesividade é uma característica das moléculas do silicone em gel têm de se manterem ligadas umas as outras, não permitindo que o gel escorra, caso a prótese sde ilicone se rompa.

Um engano comum é dizer que coesividade é sinônimo de rígidez, porém, um silicone em gel para ser de alta coesividade não é, necessariamente, duro.

 

Poliuretano: os Implantes Mamários Pitanguy/Rebello

A Prótese de Silicone utilizada atualmente na CLINIPLAST é constituída por membrana fina de elastômero de silicone e preenchidas por gel de silicone de alta coesividade e com revestimento externo de espuma de poliuretano. A alta coesividade proporciona mais segurança em razão de não não deixar que o silicone se espalhe pelo corpo em lugares indesejados no caso de ruptura, como era comum no início da introdução da Prótese de Silicone no Brasil há mais de 30 anos.

O diferencial da Protese de Silicone revestida com espuma de Poliuretano Pitanguy/Rebello está em seu design: a borda do Implante foi especialmente desenhada para não marcar em pacientes mais magras e de pele fina, pois sua costura não fica aparente nem palpável. É por este motivo que o Dr. Giovanni André Pires Viana utiliza os Implantes Mamários revestidos com espuma de poliuretano Pintaguy/Rebello, da marca Silimed®, em todas suas Cirurgias de Implantes de Silicone.

Além disso, a Prótese de Silicone revestida com espuma de poliuretano possui a menor taxa de contratura do mercado e é uma tecnologia nacional. Os Implantes de Silicone da Silimed®, utilizados pelo Dr. Giovanni André Pires Viana, têm dez anos de garantia contra contratura capsular (de acordo com a fabricante). Como se não bastasse, o Comitê Europeu de Prótese de Silicone considerou o Implante de Silicone da Silimed® (Indústria Brasileira) com gel de alta coesividade e revestimento de poliuretano a melhor Prótese do mundo.

A consulta médica é muito importante para o sucesso da cirurgia plástica de aumento das mamas. Nesta consulta, a paciente deve transmitir ao médico qual o resultado que deseja e o tamanho da Prótese  de Silicone deverá ser escolhido em conjunto com a paciente, que provará os tamanhos com moldes no consultório para tentar visualizar o resultado mais perto da realidade. Apesar de parecer um procedimento simples, existem várias escolhas a serem consideradas e princípios que devem ser obedecidos rigorosamente. Por exemplo, fatores como as características da pele, consistência da mama, localização da incisão e o aumento desejado devem ser analisados individualmente de forma cuidadosa. Em geral, a combinação entre um cirurgião experiente, a obediência aos princípios acima e a utilização da técnica correta maximiza as chances de um resultado satisfatório. A cuidadosa análise da largura, projeção e altura da mama é fundamental no planejamento cirúrgico e determinará a escolha do implante. Considerando a enorme variação das mamas existente na população, percebemos que um determinado tipo e tamanho de implante não deve ser indicado para todas as pacientes. Além disso, aspectos como o efeito de eventuais variações de peso, gravidez e cirurgias associadas devem ser claramente esclarecidos. Isto é importante porque estes fatores podem alterar o tamanho e o formato das suas mamas após a cirurgia de uma forma imprevisível. O resultado é um índice cada vez maior de satisfação com a cirurgia de prótese silicone.

 

A escolha do tamanho da Prótese Silicone a ser colocada

Durante a consulta, é muito comum a dúvida sobre o tamanho da Prótese Silicone a ser colocada. Como ter certeza?

Primeiramente, cabe a paciente explicar com detalhes de como imagina e como gostaria que ficasse, sendo clara quanto ao resultado que deseja atingir. Existem vários tamanhos de Prótese de Silicone, sendo que alguns tamanhos combinam melhor com cada anatomia. Assim, a informação mais importante a ser transmitida para o cirurgião plástico é se o resultado desejado consiste em mamas mais aparentes ou mamas menores e mais naturais, sem deixar de serem proporcionais.

Em seguida, o cirurgião irá avaliar a anatomia da paciente, a largura de seu tórax, sua estatura e peso, a largura da base da mama, o tamanho das aréolas, a quantidade de pele e a espessura da derme, além da quantidade de glândula mamária que irá cobrir a Prótese de Silicone.

Na CLINIPLAST, os tamanhos de próteses silicone utilizados variam  desde 155 a 325ml, sendo que a maioria fica entre 195 e 255ml, mas isso é muito individual.

Dr. Giovanni André Pires Viana prefere escolher o tamanho da Prótese de Silicone juntamente com a paciente, dias antes da cirurgia e, durante a consulta, ele utiliza vários moldes de silicone para que a paciente possa ter mais noção e realizar esta escolha sem errar, dando à paciente sua sugestão de acordo com sua anatomia e expectativa de resultado.

A escolha do formato da Prótese Silicone a ser colocada

Em praticamente todas as pacientes, Dr. Giovanni André Pires Viana coloca Prótese de Silicone com gel de alta coesividade da Silimed®, com formato redondo, de perfil alto, com revestimento de espuma de poliuretano do tipo Pitanguy-Rebello, a exemplo do professor Pitanguy.

Os implantes anatômicos, em sua experiênica, ficam bonitos até o tamanho de 215ml, do tipo EP (extra projeção), ficando muito projetados para volumes maiores e por esse motivo ele prefere os implantes redondos.

Porém, as indicações variam dependendo do caso: Dr. Giovanni André Pires Viana irá avaliar as condições da paciente para indicá-la o melhor formato de Prótese de Silicone possível.

 

Na frente ou atrás do músculo peitoral?

Um dos pontos a ser esclarecido durante a consulta médica para realizar a Cirurgia Plástica de Colocação de Prótese de Silicone é onde vai ficar o Implante Mamário. Existem duas possibilidades: colocar a Prótese de Silicone na frente do músculo peitoral ou atrás deste músculo, também conhecidos por implantes mamários retroglandular e retromuscular, respectivamente.

Usualmente, Dr. Giovanni André Pires Viana prefere colocar a Prótese de Silicone na frente do músculo peitoral maior, ficando esta atrás da glândula mamária, por apresentar um resultado com maior projeção, com menor dor e complicações no pós-operatório.

Em raros casos selecionados, a opção pela prótese de silicone retromuscular, ou seja, atrás do músculo, acaba sendo a melhor, como, por exemplo, quando proporciona um contorno mais natural em pacientes muito magras e com pouca glândula mamária para cobrir a Prótese de Silicone.

Eventualmente, em algumas pacientes, o músculo peitoral pode começar a se projetar anteriormente já em seu terço superior após a colocação da prótese de silicone. Dessa forma, a colocação da Prótese de Silicone retromuscular, faz com que se tenha impressão de que o inicio da mama é muito alto, resultando em um aspecto artificial e é esse um dos motivos pelos quais Dr. Giovanni André Pires Viana prefere o espaço retroglandular, em frente ao músculo peitoral maior.

Outro ponto contrário à prótese silicone retromuscular é que o músculo peitoral só consegue cobrir os dois terços súpero-mediais da prótese de silicone e a parte descoberta fica ínfero-lateralmente. Em alguns casos quando a paciente realiza esforço, principalmente, de abdução ou de apertar a cintura, a borda inferior do músculo peitoral pode realizar uma divisão na prótese de silicone, causando o chamado “sinal da dupla bolha” que pode ser visível nas pacientes magras, com pouca glândula e que tem como nessa técnica, a sua principal indicação.

 

Exames solicitados pelo Dr. Giovanni André para a Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone nas Mamas

Antes de realizar a cirurgia plástica de implantes de silicone, é necessária a realização de alguns exames, para maior segurança do procedimento:

  • hemgrama completo
  • TAP com INR +TTPA
  • uréia
  • creatinina
  • glicemia de jejum
  • proteínas totais e frações
  • urina tipo I
  • eletrocardiograma
  • risco cirúrgico (avaliação com cardiologista)
  • ultrassom para idade abaixo de 35 anos e mamografia para idade acima dos 35 anos

 

A Cirurgia Plástica de Implantes de Silicone nas Mamas (Prótese de Silicone nas Mamas)

Os Tipos de Incisão da Cirurgia Plástica de Prótese Silicone nos Seios

Existem locais alternativos para se realizar a Incisão da Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone nos Seios, incisão esta que permitirá a entrada da Prótese de Silicone. São elas:

  • Periareolar Inferior (ou Incisão de Webster): é a incisão localizada na borda inferior da aréola, acompanhando seu formato, em meia-lua. Não interfere  na sensibilidade das aréolas da mesma forma que através da Incisão no Sulco Inframamário, pois quem determina a sensibilidade é o quarto nervo intercostal e não a via de acesso. Nos casos em que a paciente sabidamente tem uma tendência a cicatrizes hipertróficas ou quelóides, a Incisão Periareolar Inferior (ou Incisão de Webster) é a melhor opção;
  • Sulco Inframamário: esta incisão tem como vantagem não deixar cicatrizes nas aréolas, mas o seu resultado estético pode ser bom ou não, dependendo muito do organismo da paciente, que pode ter uma tendência a fazer uma cicatriz hipertrófica. Quando resultar em uma cicatriz inestética,  o seu tratamento pode se tornar difícil;
  • Vertical: a Incisão Vertical vai desde a borda inferior da aréola até o sulco inframamário. É somente utilizada nos casos de Cirurgia Plástica de Mastopexia ou de Mamoplastia Redutora com Prótese de Silicone, por fornecer abertura maior para colocação do implante;
  • Transareolopapilar (Técnica de Pitanguy): este procedimento é realizado através de uma incisão horizontal que divide a aréola e o mamilo (papila) ao meio. Técnica esta que foi desenvolvida pelo professor Ivo Pitanguy com o objetivo de não lesionar os ductos lactíferos mamários, porém, resulta em uma cicatriz horizontal que pode chamar atenção em mamas com aréolas escuras. No caso de uma necessidade posterior de Mastopexia ou Mamoplastia Redutora, a mama operada teria, além das cicatrizes exigidas pela Mamoplastia, também essa cicatriz horizontal que poderia ter sido evitada se a técnica de escolha tivesse sido a Periareolar Inferior;
  • Axilar: esta incisão é realizada na axila, seguida de um descolamento do músculo peitoral maior. Não é utilizada pelo Dr. Giovanni André Pires Viana por ter as seguintes desvantagens: é uma incisão longe da área de colocação da prótese deixando a paciente mais vulnerável quanto ao risco de hemorragias e de posicionamento assimétrico das próteses. A cicatriz na axila – por ser uma região de dobras – costuma ter um resultado inestético e aparecer quando a paciente levanta os braços, exigindo ainda a Cirurgia de Prótese de Silicone com Incisão Axilar um tempo maior para sua realização em comparação aos outros tipos de Incisões por requerer endoscopia para visualizar as estruturas. Por fim, está comprovado que a axila, por ser uma região potencialmente contaminada, fica suscetível a infecções.
  • Umbilical (técnica de TUBA): a incisão T.U.B.A. (transumbilical breast augmentationaumento de mama trans-umbilical) ou incisão no umbigo é feita na margem do umbigo. Após feita a incisão, com a ajuda de um o endoscópio, cria-se um caminho, como se fosse um túnel, através da gordura subcutânea por todo o caminho até a mama. O implante inflável, ainda murcho, é enrolado e puxado através do túnel até o local. Feito isso, o implante inflável é preenchido com soro fisiológico (solução salina) e posicionado corretamente, finalizando então, o médico, com a sutura. Este tipo de incisão é muito rara aqui no Brasil, sendo bastante utilizada nos Estados Unidos.

 

A melhor via de incisão para prótese silicone é discutida na consulta, entre Dr. Giovanni André Pires Viana e a sua paciente, para que assim, possam obter o melhor resultado para cada caso.

A incisão mais utilizada pelo Dr. Giovanni André para a colocação da Prótese de Silicone é a meia-lua na parte inferior da aréola, a Incisão Periareolar Inferior (ou Incisão de Webster), que resulta em uma cicatriz excelente e que se disfarça bem. No caso de a paciente ter aréolas pequenas ou o Implante de Silicone for proporcionalmente grande em relação às aréolas, Dr. Giovanni André recomenda utilizar a Incisão no Sulco Inframamário. Quando o levantamento das mamas é associado ao Implante de Silicone, as Próteses de Silicone são colocadas via Incisão Vertical, a qual faz parte da Cirurgia de levantar as mamas (Mastopexia), como dito anteriormente.

Cada país tem sua preferência com relação às vias de incisão para por a Prótese de Silicone. O maior exemplo está nos Estados Unidos, que têm utilizado principalmente a Incisão Umbilical, ou seja, pelo umbigo, os Implantes Infláveis que são posteriormente preenchidos com Soro Fisiológico (solução salina). Apesar de terminar em cicatriz menor, esta técnica proporciona uma mama muito mais móvel, podendo a Prótese Mamária de solução salina pesar mais sobre as mamas, aumentando a chance de flacidez e estrias, com resultados não tão bons quanto aos comparados ao Implante de Silicone gel de alta coesividade, o qual não permite colocação pelo umbigo.

Nós, brasileiros, contamos com a vantagem de ter desenvolvido a tecnologia do poliuretano e do silicone gel de alta coesividade. Esta tecnologia resulta em mamas mais firmes, com a colocação da Prótese de Silicone com a mais baixa taxa de contratura capsular, além de o implante se aderir mais aos tecidos vizinhos, diminuindo risco de flacidez e estrias. Entretanto, não é possível colocar esse tipo de Prótese Silicone pelo umbigo.

Qualquer que seja a via de acesso escolhida, Dr. Giovanni André garante que a Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone vai proporcionar resultado imediato e com grande melhora da auto-estima.

Anestesia Peridural Alta X Anestesia Local na Cirurgia Plástica de Implantes de Silicone

A anestesia peridural alta é feita com uma só punção na região dorsal com a paciente sentada e já sedada. Esta anestesia faz um bloqueio sensitivo em uma grande região que engloba desde a clavícula e vai até o umbigo, sem bloqueio motor e por este motivo não interfere com os músculos da respiração.

Já na anestesia local é necessário realizar um bloqueio intercostal em pelo menos três a cinco arcos costais (costelas). Esse bloqueio é feito com anestesia rente as costelas em seu bordo inferior. O pólo súpero-medial normalmente não consegue ser anestesiado. A preferência do Dr. Giovanni André é pela Anestesia Peridural alta por ser mais eficaz com apenas uma punção.

 

A Cirurgia Plástica de Implantes de Silicone (Prótese de Silicone)

Antes de se iniciar a Cirurgia, é feita a Anti-Sepsia da paciente, na rotina da ClINIPLAST, com clorexidina degermante, seguida de clorexidine alcoólica, para que não haja alergia ao iodo do PVPI (Povidine).

Inicia-se a Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone com a paciente sob anestesia (peridural ou local) e sedação. Dr. Giovanni André faz a incisão e cria um espaço, normalmente retroglandular, para colocação da Prótese de Silicone. A hemostasia ou cauterização é feita cuidadosamente com o bisturi elétrico para evitar sangramentos futuros.

Durante o procedimento é colocado um dreno de aspiração bem fino, que se exterioriza pela base das mamas para permitir que a Prótese de Silicone fique sempre seca, pois o organismo tem a tendência a acumular cerca de 100ml de líquido em cada espaço criado para a colocação dos implantes de silicone nas primeiras 24 horas.

A Prótese de Silicone é, então, introduzida pela abertura na pele usando-se o princípio da ampulheta (pois a abertura é menor que o diâmetro do implante de silicone), e acomodada confortavelmente no seu lugar criado pelo Dr. Giovanni André Pires Viana.

A sutura interna (fechamento interno) da incisão é feita com o fio de sutura MONOVICRYL (subcutâneo e subdérmico), que é sintético e absorvível, desaparecendo do organismo em três meses. A parte externa é selada com Cola de Cianoacrilato, que chega a ser sete vezes mais forte que os pontos simples convencionais, além de mais segura e de permitir uma cicatriz esteticamente melhor.

 

O Dreno Aspirativo e a Cola de Cianoacrilato: Diferenciais da Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone feita pelo Dr. Giovanni André Pires Viana

Dreno Aspirativo, de Pressão Negativa

O dreno aspirativo é um dispositivo composto de tubos semi-flexíveis finos acoplados a um sistema de pressão negativa, de tal forma que ele funciona mesmo se estiver acima do nível da paciente. É introduzido na paciente com o intuito de manter a Prótese sempre seca, diminuindo o líquido presente entorno dela, uma vez que o organismo tem uma tendência a acumular cerca de 100 mL de líquido em cada mama nas primeiras 24h após a colocação da Prótese de Silicone. O dreno é exteriorizado pela base da mama, deixando uma marca semelhante a uma espinha e que permite que a Prótese esteja seca no dia seguinte, reduzindo drasticamente a incidência de complicações, como estrias, infecções e contratura capsular.

Dr. Giovanni André utiliza a cola de Cianoacrilato para fechar a parte externa da Cirurgia Plástica da Prótese de Silicone nas Mamas ao invés de dar pontos. Dessa forma, a Cirurgia não apresenta marca de pontos após a cicatrização, além de o fato de a cola conferir melhor resultado estético e maior segurança à cirurgia, pois nenhuma bactéria consegue crescer na Cola de Cianoacrilato. No Brasil, ela é comercializada pela Johnson&Johnson com o nome de Dermabond. A Cola de Cianoacrilato pode cair sozinha em até três semanas; caso isso não ocorra, Dr. Giovanni André Pires Viana irá removê-la no consultório.

Cola de Cianoacrilato

A Cola de Cianoacrilato foi recentemente introduzida na Cirurgia Plástica e são poucos os cirurgiões que a utilizam. Tem como características principais:

  • facilidade de aplição;
  • reduz o tempo da cirurgia;
  • diminui o risco de infecções (bactérias não crescem na cola, e ela sela a cicatriz);
  • chega a ser sete vezes mais forte que os pontos simples na pele;
  • tem um melhor resultado estético (não deixa marcas de pontos na pele e resulta em uma cicatriz mais fina);
  • é esteticamente mais atraente que a presença dos pontos;
  • praticamente não permite o extravasamento de sangue que suja os curativos no pós-operatório;
  • sua retirada, quando necessária, é praticamente indolor.

 

Depois da Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone

 

Os cuidados Pós-operatórios da Cirurgia Plástica de Prótese Silicone, Campo Grande, Mato Grosso do Sul

A recuperação da Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone é bastante rápida, praticamente sem complicações e com a Cola de Cianoacrilato ao invés de pontos na parte externa, não há necessidade de retirar pontos.

A Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone é bem tranqüila e normalmente é realizada na parte da manhã, sendo que a paciente é internada 2 horas antes da Cirurgia. As pacientes que realizam a Cirurgia Plástica de Implantes de Silicone permanecem internadas até a manhã seguinte, completando, no total, 24 horas de internação. É na manhã seguinte que Dr. Giovanni André Pires Viana, em sua visita habitual, retira o dreno aspirativo e também troca os curativos da paciente, ocasião em que ela recebe alta e pode ir para casa, devendo tomar alguns cuidados que são recomendados no pós-operatório.

As orientações do pós-operatório são:

  • A Hidratação da Pele das Mamas: a hidratação da Pele das Mamas pode ser feita com o Óleo de Rosa-Mosqueta, com a recomendação de ser iniciada logo nos primeiros dias após a Cirurgia. Dr. Giovanni André recomenda que a paciente não passe o Óleo de Rosa-Mosqueta muito próximo da Cola de Cianoacrilato a fim de evitar seu descolamento precoce. A aplicação do Óleo de Rosa-Mosqueta deve ser feita à noite antes de dormir, com a pele bem limpa. Pinga-se algumas gotas do óleo sobre a região a ser hidratada, espalhando sempre com movimentos circulares e massageando delicadamente até que ocorra sua total absorção. Nos casos de peles muito secas e frágeis o recomendado é de duas aplicações diárias. Preferencialmente, a paciente não deve se expor ao sol quando aplicar o produto sobre a pele;
  • O Curativo: a paciente não deve molhar os curativos até o primeiro retorno ao consultório, que normalmente acontece por volta do terceiro – quinto dia após realizada a Cirurgia;
  • O Soutien (Sutiã): o sutiã recomendado no pós-operatório é um soutien sem costura, geralmente com corte feito a laser, que seja confortável que não aperte os seios, não devendo ter aro ou bojo, sendo usado somente para dar conforto as mamas pois ele não tem, neste caso, função de sustentação. Deverá ser utilizado por dois meses (60 dias);
  • O Fumo: a paciente não deve fumar quinze dias antes e nem quinze dias depois de realizada a Cirurgia;
  • A Dieta: totalmente livre. A alimentação deverá continuar normalmente,  como de costume da paciente. Isso inclui dizer que comer ovo, peixe, carne de porco e chocolate está autorizado;
  • O Sol: a paciente que realizou a Cirurgia deve evitar o sol por seis meses, sendo que após o terceiro mês fica autorizado pegar o sol do começo da manhã (das 8h às 10h) e do final do dia (a partir das 16h)  com filtro solar fator 30 ou 40 nas cicatrizes;
  • O Descanso: nos primeiros 30 dias de Cirurgia a paciente deverá dormir de barriga para cima. Passado o primeiro mês da Cirurgia, a paciente poderá dormir de lado e é só a partir do segundo mês que poderá dormir de bruços;
  • As Atividades Físicas: até o primeiro mês não é recomendável carregar peso e nem realizar esforços físicos. A paciente deve evitar realizar atividades físicas leves no primeiro mês, tendo sempre em mente que as atividades mais pesadas, ficam autorizadas somente após o segundo mês;
  • O Ambiente: dar sempre preferência a ambientes frescos, com ar-condicionado, se possível, lembrando sempre que o calor faz aumentar o inchaço dos seios;
  • O Movimento dos Braços: Como a própria paciente é operada com os braços abertos, depois da Cirurgia de Prótese Silicone, pode-se realizar os movimentos todos com os cotovelos abaixo do nível dos ombros. Pode-se, inclusive, pentear os cabelos e escovar os dentes.
  • A Direção: é somente nas três primeiras semanas após feita a Cirurgia que a paciente não deve dirigir;

Após um mês, Dr. Giovanni André já deixa liberado para que a paciente durma de lado, faça caminhadas leves, ande de bicicleta, dirija (após 3 semanas), levante os braços, carregue pesos leves (até 10 kg) e namore. Em dois meses, pode-se realizar qualquer atividade física, inclusive academia com peso. Lembrando sempre que o uso do soutien cirúrgico se faz necessário por dois meses após a Cirurgia Plástica.

 

O que acontece no pós-operatório de quem não tem pele suficiente para o tamanho da Prótese de Silicone colocada?

Normalmente, durante a Cirurgia Plástica, o sulco inframamário é refeito e sua nova posição é cerca de 2 a 4 cm abaixo do sulco original. A maioria das pacientes não tem, nessa região, pele suficiente para dar o contorno final necessário a Prótese de Silicone. Dessa forma, a Prótese exercerá uma pressão de dentro pra fora, na pele daquela região, que sofrerá um processo de expansão e ao longo de 2 a 6 meses haverá pele suficiente para se dar contorno arredondado e atraente ao pólo inferior da mama com Prótese de Silicone. Deve-se lembrar que isto poderá causar o surgimento de estrias na pele.

 

Como o Cigarro interfere na Cicatrização?

A paciente decidida a realizar qualquer Cirurgia Plástica, inclusive a de Aumentar os Seios colocando Prótese de Silicone, deve ficar longe do cigarro, pois tanto um quanto vinte cigarros ao dia, tem a mesma interferência na cicatrização.

O cigarro fecha a microcirculação, diminuindo o aporte, ou seja, a chegada do sangue na cicatriz, reduzindo dessa forma a formação de tecido cicatricial, atrasando o inteiro processo de cicatrização e de recuperação. O Cirurgião Plástico, com olhos treinados, consegue perceber facilmente a interferência do cigarro da cicatrização, pois a cicatriz fica caracterizada por bordos avermelhados, inchados e um pouco afastados.

A Amamentação e a Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone. É possível?

De um modo geral, a colocação da Prótese de Silicone não interfere com a amamentação, mesmo sendo a Cirurgia realizada pela técnica Periareolar Inferior, pois esta preserva metade dos ductos lactíferos, que já são suficiente para a perfeita amamentação. Além disso, passado algum tempo, ocorre uma recanalização de boa parte daqueles ductos lactíferos que foram seccionados na Cirurgia.

Contudo, é recomendado que a paciente espere aproximadamente um ano após o período de amamentação para realizar a Cirurgia Plástica de Aumento das Mamas.

 

Câncer de Mama e a Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone

A insegurança das pacientes que vão realizar a Cirurgia Plástica de Implantes de Silicone é totalmente compreensível quando estamos tratando do câncer de mama, pois segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama é o segundo tipo de carcinoma mais freqüente no mundo, além disso, é mais comum entre as mulheres, as quais respondem por 22% dos novos casos, a cada ano.

Porém, a boa notícia é que em relação a Cirurgia Plástica de Implantes de Silicone tendo em vista o câncer de mama, as pacientes não tem muito com o que se preocupar além de se manterem sempre em dia com seus exames.

Em trabalho científico confiável, realizado pela UNIFESP, demonstrou que as mulheres com prótese de mama, quando desenvolvem algum tipo de câncer de mama, acabam descobrindo este tumor mais precocemente, pois como são mais cuidadosas em realizar seus exames de controle anualmente, a lesão acaba sendo descoberta mais cedo, com maiores chances de cura.

 

E durante o tratamento do câncer de mama, o Implante de Silicone atrapalha?

Dr. Giovanni André explica que com as técnicas modernas que hoje existem para o tratamento deste tipo de câncer, o implante de silicone de mama normalmente não atrapalha a abordagem do mastologista/cirurgião oncológico, entretanto caso a Prótese de Silicone esteja muito próxima a lesão ou esteja atrapalhando o acesso ao tumor, ela poderá ser retirada temporariamente, até que se termine o tratamento.

 

Exame de Mamografia com a ‘manobra de Eklund’ para mulheres que tem Prótese de Silicone

A Mamografia e o Câncer de Mama

A mamografia é um tipo de radiografia especial, realizada por um aparelho de raio-x específico para as mamas, conhecido por mamógrafo. É um exame de diagnóstico por imagem, que tem por objetivo captar imagens do tecido mamário para avaliar as mamas. A mamografia pode detectar a lesão em seu estado inicial sendo ela milimétrica, como pode também detectar o câncer de mama até dois anos antes de ele se tornar palpável. É por isso, dentre outros motivos, que a mamografia de rotina é a melhor maneira de se detectar precocemente qualquer alteração nas mamas antes mesmo de você ou seu médico detectá-la.

A recomendação da mamografia é para mulheres a partir dos 35 anos de idade, sendo considerado de rotina, pois deverá ser feito anualmente.

Além da mamografia, médicos especialistas recomendam o auto-exame a partir dos 20 anos de idade, bem como um exame clínico, que é aquele feito pelo próprio médico, a cada três anos quando a paciente tem até 34 anos, devendo ser realizado anualmente quando com 35 anos ou mais.

A ‘Manobra de Eklund’ no Exame de Mamografia para as mulheres que têm Implantes

O exame de mamografia pode ser normalmente realizado em quem tem Prótese de Silicone e nesses casos, se realiza uma manobra especial chamada ‘Manobra de Eklund’ que, basicamente, traciona a mama, empurrando o Implante Mamário, deixando as glândulas livres para trás, sendo assim, o raio-x só atingirá o tecido mamário. Caso ainda reste dúvida mesmo com essa manobra, o exame de escolha passa a ser a ressonância magnética.

 

Tratamento de Mamas Tuberosas (Mamas Tubulares) com a Cirurgia Plástica de Prótese de Silicone

A Mama Tuberosa, também conhecida por Mama Tubular, é uma deformidade grave que pode ocorrer em uma ou em ambas mamas. As mamas nascem deformadas, como tubérculos (tuber = raiz), devido a presença de um anel fibroso que se situa na base mamária, localizado abaixo da aréola, que não permite o correto desenvolvimento mamário durante a puberdade, impedindo o crescimento do seio tanto na horizontal quanto na vertical, fazendo com que ocorra apenas o desenvolvimento da mama em direção a aréola. Ou seja, as mamas ficam com formas cilíndricas, alongadas, cujo sulco inframamário é posicionado mais superiormente e normalmente a aréola está posicionada mais baixa que o sulco. Apesar de muito comum na raça indígena, pode acometer todas as raças.

O tratamento de Mamas Tuberosas com o Implante de Silicone consiste em:

  • retirar pele ao redor da aréola para achatar a mama (telescopagem);
  • incisões relaxantes no interior da mama para alargar sua base;
  • descolamento do sulco inframamário para posicioná-lo mais inferiormente;
  • colocação de Prótese de Silicone de base larga e de projeção não muito; acentuada.

 

Contratura Capsular

A contratura capsular é a cicatrização esférica, devido a forma da Prótese de Silicone, com a excessiva contração da cápsula (tecido de cicatrização) que envolve o Implante Mamário. A rejeição da Prótese de Mama é a contratura capsular em grau avançado.

Baker classificou os graus de contratura capsular conforme segue abaixo:

  • Grau 1 – não visível e não palpável; a mama é semelhante a uma mama não operada;
  • Grau 2 (mínimo) – palpável mas não visível;
  • Grau 3 (moderado) – palpável e visível, cápsula distorcida porém sem dor;
  • Grau 4 (grave) – palpável e visível, distorção marcada, mama endurecida e com dor constante.

Dr. Giovanni André explica que todas as pacientes que realizam a Cirurgia Plástica de Próteses de Silicone, se encaixam, no início, no primeiro grau de contratura capsular de Baker e que o normal é que a contratura estacione neste grau. O problema só começa a aparecer quando a contratura capsular começa a avançar para graus mais graves.

Quando se evidencia a cápsula nas pacientes magras sem endurecimento da mama e sem deformidade que altere sua anatomia normal, não é caracterizada a contratura capsular.

Os graus 1 e 2 são considerados normais em quem realiza a Cirurgia Plástica de Implantes de Silicone e nada se faz, não necessitando de tratamento.

Considera-se “rejeição”, como popularmente conhecida, quando a contratura ocorre em grau 3, um grau considerado moderado, com deformidade que modifica a mama e a desloca superiormente, dando a sensação de ela estar apertada e endurecida, bem como no grau 4, que é considerado o mais grave pois a contratura está palpável, visível e a cápsula marcadamente distorcida, fazendo com que a paciente sinta dores constantes.

A etiopatogenia desta complicação ainda não é profundamente conhecida. Na experiência do Dr. Giovanni André, nenhuma de suas pacientes até hoje apresentou graus 3 ou 4, com a Prótese revestida com poliuretano Pintanguy/Rebello.

O diferencial, cientificamente comprovado, da Prótese revestida com poliuretano é que a maioria das pacientes que a utilizam, apresentam grau 1 de contratura de Baker como qualquer outra, porém, suas chances de avançar para outro grau de contratura são ínfimas.

O Tratamento da Contratura Capsular

Antigamente, contratura capsular era tratada com a manobra manual externa de torção e aperto da mama, até a ruptura da cápsula, porém, esta manobra caiu em desuso por ser traumática e poder danificar a Prótese de Silicone.

Quando a contratura capsular se encontra nos graus 3 e 4, o tratamento preconizado pelo Dr. Giovanni André é uma nova cirurgia, com a troca do implante existente, colocando um implante revestido com poliuretano  e ao mesmo tempo realiza-se a capsulotomia (incisões são feitas na cápsula com o objetivo de relaxá-la) e/ou capsulectomia (consiste na retirada total da prótese com reposicionamento dos implantes).

 

As Estrias e a Cirugia Plástica de Prótese de Silicone

O que são as Estrias?

As estrias são atrofias lineares que aparecem devido ao rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele, bem como quando há comprometimento do colágeno da pele. O rompimento e o comprometimento são resultantes de estresse mecânico, como o estiramento exagerado da pele, ou do estresse fisiológico, qual seja, aquele estimulado por hormônios. Assim que as fibras são rompidas, estas se preenchem de sangue e é por isso as estrias recente são avermelhadas. Formam-se, então, algumas lesões que se mostram na pele como minicicatrizes. Com o passar do tempo vão adquirindo uma coloração esbranquiçada, sendo estas as estrias consideradas as mais antigas. Resumindo, estrias são cicatrizes que ocorreram de dentro para fora na estrutura da pele.

Qual a relação da Cirurgia de Prótese de Silicone com as Estrias? Os casos são freqüentes?

As mamas que ficam com a pele com fragilidade aumentada pela colocação das Próteses de Silicone podem desenvolver estrias sim, justamente por este estiramento que o volume da Prótese causa, principalmente enquanto o inchaço está maior.

Algumas raras alterações hormonais também podem facilitar esta ocorrência.

O que fazer para evitar o aparecimento de estrias após a Cirurgia de Prótese de Silicone?

Dr. Giovanni André recomenda sempre a hidratação imediata no pós-operatório com Óleo de Rosa-Mosqueta, pois em sua formulação existe propriedades emolientes que aumentam a lubrificação da pele, ajudando na hidratação natural, tudo isso por causa da Vitamina E que está presente. Importante ressaltar que não é o Óleo de Rosa-Mosqueta em si que impede a formação direta de estrias, mas indiretamente, por ajudar a evitá-las pois deixa a pele extremamente hidratada.

A aplicação do Óleo de Rosa-Mosqueta deve ser feita à noite antes de dormir, com a pele bem limpa. Pinga-se algumas gotas do óleo sobre a região a ser hidratada, espalhando sempre com movimentos circulares e massageando delicadamente até que ocorra sua total absorção. Nos casos de peles muito secas e frágeis o recomendado é de duas aplicações diárias.

Preferencialmente, a paciente não deve se expor ao sol quando aplicar o produto sobre a pele.

O dreno utilizado pelo Dr. Giovanni André diminui a quantidade de líquido nas mamas e seu volume no pós-operatorio, sendo um fator importante na prevenção de estrias.

Mas o fator mais importante é não escolher um volume não compatível com sua estrutura corporal, pois o volume exagerado propiciará o surgimento destas estrias., especialmente em peles que já apresentam este problema.

 

Prótese Silicone revestida com Poliuretano X Prótese Silicone Texturizada

Dr. Giovanni André Pires Viana explica as principais diferenças: “A Prótese Silicone com revestimento de Poliuretano é um pouco mais trabalhosa de ser colocada, porém o resultado é uma mama mais firme e com menor propensão a estrias e flacidez. Isso porque o poliuretano faz com que haja uma maior aderência da Prótese Silicone aos tecidos vizinhos, resultando em mamas mais firmes, quando comparamos com a texturizada. O cirurgião, no entanto, precisa de ajustar a altura e lateralidade da Prótese Silicone com revestimento de Poliuretano no momento da cirurgia pois esse tipo de implante não migra do lugar de onde é colocado.” – explica Dr. Giovanni André.

O fato é que ambos Implantes de Silicone têm boa aceitação por parte dos médicos e das pacientes, mas há uma tendência regional de a Prótese de Silicone revestida com Poliuretano ser mais aceita no Rio de Janeiro e a Prótese de Silicone Texturizada, mais utilizada no estado de São Paulo. Provavelmente, a formação dos centros de cada estado é a responsável pelo regionalismo.

Com relação à contratura capsular, ela apresenta índices menores com a Prótese de Silicone revestida com poliuretano, mas, mesmo com a Prótese de Silicone Texturizada, a incidência de contratura capsular atualmente é muito baixa.

Em quanto tempo devo trocar meu Implante de Silicone?

Depende. Os Implantes de Silicone não apresentam limite de vida útil reconhecido ou estipulado pelo meio científico. Atualmente, temos conhecimento de diversas pacientes no Brasil e no exterior com o mesmo implante há mais de 20 anos sem quaisquer problemas. A paciente deve ser acompanhada periodicamente para que seja avaliada a necessidade de troca do implante.

 

Agende uma consulta para Cirurgia Plástica de Prótese Silicone

Agende uma consulta para que Dr. Giovanni André Pires Viana possa avaliar seu caso e oferecer-lhe a melhor opção de Cirurgia Plástica para Aumentar os Seios com Prótese Silicone, aproveite também para esclarecer todas suas dúvidas e anseios a respeito da Cirurgia Plástica da Prótese de Silicone utilizada e sobre os pós-operatório.

Nossa equipe de Cirurgia Plástica está preparada para atender você em um ambiente aconchegante, agradável e informativo.

Para saber mais sobre Cirurgia Plástica de Prótese de Mama ou outra modalidade de Cirurgia Plástica, entre em contato com a CLINIPLAST em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

 

Abaixo você irá encontrar algumas perguntas freqüentes que são realizadas pelas mulheres e seus acompanhantes durante a consulta na CLINIPLAST.

As perguntas mais comuns quanto a cirurgia plástica de colocação de prótese de silicone são:

01) P: A CIRURGIA DE AUMENTO DAS MAMAS DEIXA CICATRIZES?

R: Esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante disfarçadas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. Para melhor esclarecê-la sobre a evolução cicatricial, vamos relatar os diversos períodos pelos quais as cicatrizes infalivelmente passarão:

* PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30o dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.

* PERÍODO MEDIATO: Vai do 30o dia até o 12o mês. Neste período há o espessamento natural da cicatriz, bem como se inicia uma mudança de sua cor, passando para mais escuro que vai, aos poucos, clareando. Não podemos apressar o processo natural da cicatrização, e o período tardio geralmente diminui os vestígios cicatriciais.

* PERÍODO TARDIO: Vai do 12o ao 18o mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente, atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia, no tocante à cicatriz, deverá ser feita após este período.

02) P: ONDE SE LOCALIZAM AS CICATRIZES?

R: Geralmente no pólo inferior da mama no, sulco formado entre a mama e o tórax, na área da aréola e, às vezes na axila.

03) P: COMO FICARÃO AS CICATRIZES?

R: As cicatrizes serão permanentes, e vão se modificando com o decorrer do tempo. Cada paciente comporta-se diferentemente de outro, em relação à evolução das cicatrizes, podendo, mesmo, em alguns casos, tornar-se imperceptível.

Certas pacientes podem apresentar tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertófica e quelóide). Este fato deverá ser discutido, durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização.

Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando se pode fazer a avaliação da fase em que se encontra.

04) P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?

R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30o dia até o 12o mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.

05) P: COMO FICARÃO MINHAS MAMAS, EM RELAÇÃO AO TAMANHO E CONSISTÊNCIA?

R: As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois se dispõe de vários tamanhos e tipos de próteses de silicone a serem introduzidas. Deverá existir uma harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser

objetivada no planejamento da cirurgia. A mama operada passará por vários períodos evolutivos em função do processo cicatricial.

* PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30o dia. Neste Período, apesar das mamas se apresentarem com aspectomelhorado, sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado.

* PERÍODO MEDIATO: Vai do 30o dia até o 3o mês – Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Ainda existe, neste período, um certo grau de “inchaço” das mamas; além disso, o aspecto cicatricial encontra-se em plena fase de transição.

* PERÍODO TARDIO: Vai do 3o até o 18o mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.).

06) P: NO CASO DE NOVA GRAVIDEZ, O RESULTADO PERMANECERÁ OU FICARÁ PREJUDICADO?

R: Não se pode prever a ação da gravidez sobre as mamas, o seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado. Geralmente a nova gravidez não interfere no resultado da cirurgia de aumento das mamas com próteses.

07) P: O PÓS-OPERATÓRIO DESTA CIRÚRGICA É DOLOROSO?

R: Eventualmente poderá ocorrer manifestação dolorosa, geralmente associada ao movimento dos braços que costuma regredir com analgésicos comuns.

08) P: QUAL O TIPO DA ANESTESIA UTILIZADA?

R: Anestesia geral; peri-dural ou local sob sedação.

09) P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

R: Em média de 1 à 2 horas. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.

10) P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

R: De 12 a 24 horas.

11) P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

R: Sim. Curativos elásticos e/ou modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama, que podem ser trocados pelo médico ou pela própria paciente quando necessário.

12) P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

R: Entre o 6o e o 8o dia pós-operatório.

13) P: QUANDO PODEREI RETORNAR AOS MEUS EXERCÍCIOS?

R: Depende do tipo de exercícios e da evolução individual, não existe um período padrão. Exercícios pesados devem aguardar de 30 a 40 dias.

14) P: O QUE VEM A SER O ENDURECIMENTO DAS MAMAS ( RETRAÇÃO DA CÁPSULA) ?

R: É uma retração exagerada da cápsula fibrosa (cicatriz interna) que se forma em torno da prótese, que determina diferentes graus de endurecimento à região, quando palpada. Alguns casos podem sofrer retração e em casos de esvaziamento, esta retração poderá ser mais acentuada, se isto ocorrer as próteses poderão ser retiradas e trocadas. Posteriormente, ambos, cirurgião e paciente, poderão ponderar sobre a conveniência ou não da reintrodução de outras próteses, com um diferente plano de introdução ou outra conduta que melhor se adapte ao caso. A retração da cápsula não reflete um problema cirúrgico, mas sim, um comportamento reacional exacerbado do organismo, devido à presença das próteses de silicone.

 

As informações divulgadas neste site tem caráter meramente informativo e não devem ser utilizadas para diagnósticos, procedimentos ou tratamentos médicos sem a prévia consulta e a orientação de um especialista.

Consulte sempre um médico.